Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008
criança é sinceramente tudo de bom!Postado por lumigli às
15:22 SONHOS:ACALENTADOS,ESCONDIDOS,GUARDADOS PARA SEREM SEMPRE REALIZADOS!
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14:20 Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008
A PAZ VEM ME PERSEGUINDO!
Postado por lumigli às
14:46 Terça-feira, 12 de Agosto de 2008
FALOU POUCO MAS BEM...Postado por lumigli às
15:24 Orquídeas tem um significado todo especial em minha vida!Por isso aproveito este espaço para repartir esta LINDEZAda natureza! bjs carinhosos lu
Postado por lumigli às
15:14 Exposição "Mario Quintana Cem Anos",Centro Cultural Santander, Porto Alegre,setembro 2006Mario de Miranda Quintana (
Alegrete,
30 de julho de
1906 —
Porto Alegre,
5 de maio de
1994) foi um
poeta,
tradutor e
jornalista brasileiro.Índice[
esconder]
[
editar] BiografiaEra filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana. Fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em
1919 para
Porto Alegre, onde estudou no
Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou na
Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na
farmácia paterna.Considerado o poeta das coisas simples e com um estilo marcado pela
ironia, profundidade e perfeição técnica, trabalhou como jornalista quase que a sua vida toda. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas
Em busca do tempo perdido de
Marcel Proust,
Mrs. Dalloway de
Virginia Woolf, e Palavras e sangue, de
Giovanni Papini.Em
1953 trabalhou no jornal Correio do Povo (Porto Alegre). Trabalhava como colunista da página de cultura, que saía no dia de sábado, e em
1977 saiu do jornal.Em
1940 lançou o seu primeiro livro de poesias, A rua dos cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em
1966 foi publicada a sua Antologia poética, com 60 poemas inéditos, organizada por
Rubem Braga e
Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus 60 anos, sendo por esta razão o poeta saudado na
Academia Brasileira de Letras por
Augusto Meyer e
Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da
União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em
1980 recebeu o
prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.Viveu grande parte da vida em hotéis, sendo o último deles o
Hotel Majestic, no
centro velho de Porto Alegre, que foi tombado e transformado em centro cultural e batizado como
Casa de Cultura Mario Quintana, em sua homenagem, ainda em vida. Em seus últimos anos de vida, era comumente visto caminhando nas redondezas.Segundo o próprio poeta, em entrevista a
Edla van Steen em
1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.Em
2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do
Rio Grande do Sul em sua homenagem.
[
editar] Mario Quintana e a ABLMario Quintana tentou três vezes vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou
[1]. Ao contrário do que muitos pensam, o "Poeminho do Contra" não foi escrito sobre a recusa da Academia, embora tenha sido bastante citado na ocasião:Todos esses que aí estão / Atravancando meu caminho / Eles passarão... / Eu passarinho!Dizia poeta sobre a ABL, que recusou-lhe vaga:Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro.
Luis Fernando Veríssimo, sobre a recusa da ABL:Se Mario Quintana estivesse na ABL, não mudaria sua vida ou sua obra. Mas não estando lá, é um prejuízo para a própria Academia.
Cícero Sandroni:Não ter sido um dos imortais da Academia Brasileira de Letras é algo que até mesmo revolta a maioria dos fãs do grande escritor, a meu ver, títulos são apenas títulos, e acredito que o maior de todos os reconhecimentos ele recebeu: o carinho e o amor do povo brasileiro por sua poesia e pelo grande poeta e ser humano que ele foi...
[
editar] Obras
Monumento a Carlos Drummond de Andrade e Mario Quintana, na
Praça da Alfândega, em Porto AlegreObra poéticaA Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do Globo, 1940Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946Sapato florido - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948O aprendiz de feiticeiro - Porto Alegre, Editora Fronteira, 1950Espelho mágico - Porto Alegre, Editora do Globo, 1951Inéditos e esparsos - Alegrete, Cadernos do Extremo Sul, 1953Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973Apontamentos de história sobrenatural - Porto Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do Livro, 1976Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976A vaca e o hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja, 1977
Esconderijos do tempo - Porto Alegre, L&PM, 1980Baú de espantos - Porto Alegre - Editora do Globo, 1986Preparativos de viagem - Rio de Janeiro - Editora Globo, 1987Da preguiça como método de trabalho - Rio de Janeiro, Editora Globo, 1987Porta giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988A cor do invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989Velório sem defunto - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2001Livros infantisO batalhão das letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948Pé de pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968Lili inventa o mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983Nariz de vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984O sapo amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984Sapato furado - São Paulo, FTD Editora, 1994AntologiasAntologia poética - Rio de Janeiro, Ed. do Autor, 1966Prosa & verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, Editora do Globo / Riocell, 1978Na volta da esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979Objetos perdidos y otros poemas - Buenos Aires, Calicanto, 1979Nova antologia poética - Rio de Janeiro, Codecri, 1981Literatura comentada - Editora Abril, Seleção e Organização Regina Zilberman, 1982Os melhores poemas de Mário Quintana (seleção e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo, Editora Global, 1983Primavera cruza o rio - Porto Alegre, Editora do Globo, 198580 anos de poesia - São Paulo, Editora Globo, 1986Trinta poemas - Porto Alegre, Coordenação do Livro e Literatura da SMC, 1990Ora bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994Antologia poética - Porto Alegre, L&PM, 1997Mario Quintana, poesia completa - Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005TraduçõesDentre os diversos livros que traduziu para a Livraria do Globo (Porto Alegre) estão alguns volumes do Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust (talvez seu trabalho de tradução mais reconhecido até hoje), Honoré de Balzac, Voltaire, Virginia Woolf, Graham Greene, Giovanni Papini e Charles Morgan. Além disso, estima-se que Quintana tenha traduzido um sem-número de histórias românticas e contos policiais, sem receber créditos por isso - uma prática comum à época em que atuou na Globo, de 1934 a 1955.
[
editar] Mario Quintana por ele mesmoNasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como
Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir
Isaac Newton! Excusez du peu… Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de
Carlos Drummond de Andrade, de
Alberto de Oliveira, de
Erico Verissimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.
[
editar] HomenagensO poeta
Manuel Bandeira dedicou-lhe um poema, onde se lê:Meu Quintana, os teus cantaresNão são, Quintana, cantares:São, Quintana, quintanares.Quinta-essência de cantares...Insólitos, singulares...Cantares? Não! Quintanares!O
pajador Jayme Caetano Braun, dedicou ao poeta a Payada a Mario Quintana, segue abaixo um trecho da poesia:Entre os bem-aventuradosDos quais fala o evangelho,Eu vejo no mundo velhoOs poetas predestinados,Eles que foram tocadosPela graça soberana,Mas a verdade pampeanaDesta minh’alma irrequieta,É que poeta nasce poetaE poeta é o Mario Quintana!
Postado por lumigli às
O CÉU É NOSSO LIMITE!Postado por lumigli às
14:58 QUE
GOSTOSO
É DORMIR!
Postado por lumigli às
14:50 Início